quarta-feira, 30 de outubro de 2013

“A  proposição  de  fazer  justiça  com  frouxura  ou  complacência 
pode  até  ser  sincera  ou  altruísta  na  base,  mas  é  marota,  cruel  e  perversa  na  consequência,  pois  tem  aumentado  a  impunidade,  estimulado  o  generalizado 
descumprimento  das  leis;  essa  moleza,  essa  lassidão  é  a  alegria  do  crime  organizado, o contentamento dos maus pagadores, o deleite dos escroques, a 
animação  dos  traficantes,  a  felicidade  dos  ladrões  de  dinheiro  público.  Se  é certo que a justiça  não se alcança com rudeza, ódio ou vingança,  no final  das contas,  entre  os  extremos,  é  fácil  encontrar  a  fórmula  ideal  e  salvadora: 
justiça se faz com justiça!”